Nossa sociedade tem se aprimorado em cobrar excelência de todos os seus membros, somos assoberbados com métodos e técnicas que visam aumentar nossa eficiência e, por outro lado, somos criticados por qualquer diminuição de desempenho, a ponto de nos sentirmos inferiores e, consequentemente, infelizes.
Os modelos de avaliação que não respeitam os potenciais individuais acabam por gerar sentimento de menos valia e incapacidade geral, promovendo níveis cada vez maiores de estresse, seja no ambiente corporativo, seja em nossa vida social, familiar ou afetiva.
Esta postura de valorizar demasiadamente o negativo nos sintoniza com o ruim, o pior, a falta, a culpa, a incapacidade, o desmerecimento, a infelicidade, o negativo.
Podemos ver esta característica na abordagem oficial da gestão de saúde que prioriza pesquisas, avaliações, ações e produtos voltados para a doença, para a falta da saúde e não para o incremento e manutenção desta.
Vale destacar uma novidade, a escola de psicologia positiva, que nasceu sob a égide do método científico e que se ocupa do positivo ao invés do negativo, como podemos ver na definição de seu criador Martin E. P. Seligman, que também criou o Positive Psychology Center, na University of Pennsylvania e foi presidente da American Psychological Association: "É tempo de chegada de uma psicologia positiva, a nossa mensagem é para lembrar que a psicologia não é apenas o estudo da patologia, fraqueza e danos, é também o estudo da força e da virtude. O tratamento não é apenas consertar o que está quebrado, ele está alimentando o que é melhor".
Este movimento, que ganhou força a partir do ano 2000, tem muita semelhança com a visão do Dr. Bach sobre a forma de um tratamento eficaz para erradicar as doenças, como explica abaixo:
“Assim a ciência perfeita da cura ensina e ajuda o paciente no desenvolvimento da virtude que o tornará, de uma vez por todas, imune àquela qualidade adversa, e que ele deve eliminar em sua batalha particular. Para o paciente, é essencial que os remédios escolhidos sejam vivificantes e exaltadores; que possuam vibrações que elevem... e assim desenvolver a virtude necessária para trazer harmonia entre o Eu Superior e o Inferior, de que resulta a perfeita saúde.”
Desta forma, fica claro que cada vez mais, embora lentamente, os verdadeiros cientistas, realmente comprometidos com o bem-estar do ser humano, têm chegado as mesmas conclusões que, de forma genial e inovadora, o Dr. Edward Bach chegou no início do século passado, ou seja, sua compreensão sobre os mecanismos da doença e da saúde.
Seus maravilhosos florais foram desenvolvidos justamente para fortalecer nossas virtudes e, desta maneira, positivar nossas personalidades, nos brindando com qualidade de vida e felicidade e nos blindando contra a doença e a infelicidade.
Serg Rios Alves